Perfil

Thomas Korontai,  nasceu em 1957 em São Paulo/SP.
Seus pais são húngaros refugiados da Revolução anti-comunista de 1956 na Hungria.
Estudou em diversas escolas públicas e privadas, passando pelo Colégio Militar de Curitiba.
É empresário, escritor, articulista, líder associativista e consultor em propriedade industrial através de sua empresa  Komarca Escritório de Propriedade Industrial - Marcas e Patentes).
Foi colunista por 5 anos do Jornal Indústria e Comércio do Paraná e publicou centenas de artigos em diversos jornais, revistas e boletins em todo o país.
Fundou e foi o 1º presidente da APPI - Associação Paranaense da Propriedade Industrial.

Foi membro da Comissão de Política Industrial e Tecnológica da FIEP (Federação das Indústrias do Estado do Paraná) e membro do CODEM - Conselho do Desenvolvimento Econômico do município de Curitiba.
É membro da Associação Comercial do Paraná (desde 1989)
Foi membro do Rotary Club Cidade Ecológica de Curitiba (1990 -1992)
Fundador e ex- presidente da Câmara Júnior Empresarial de Curitiba (1990 -1992)
Foi, em 1988, Secretário Geral da Câmara Júnior do Estado do Paraná* e Diretor Nacional de Mercados e Negócios da Câmara Junior do Brasil (1992)


* A Câmara Júnior alterou sua denominação para JCI Brasil. A Câmara Júnior do Estado do Paraná foi extinta há cerca de 10 anos. 

Fundador e presidente do Movimento Brasil Confederação (MBC) desde 1991, extinto com a fundação do Partido Federalista à partir de 1998.
Fundador e ex-diretor financeiro da Câmara Latino Americana do Paraná.
É autor dos livros "Brasil Confederação" - Editora Pinha/ 1993 - (download gratuito) prefácio do jornalista Alexandre Garcia) e "Cara Nova para o Brasil - Uma nova Constituição Federal para uma nova Federação" lançado na Bienal de São Paulo em 2010 (Site do livro) e ainda do "É Coisa de Maluco...?" (Editora Multidéia - 1998).

Idealizou e fundou o Partido Federalista, em 1998, após 8 anos de estudos, dezenas de palestras em diversas universidades, associações comerciais câmaras de vereadores desde Curitiba até cidades do interior, dentre outras entidades, além de debates em muitos órgãos de mídia de diversas cidades, inclusive com ilustres políticos, juristas, jornalistas, sociólogos e empresários.

Idealizou e fundou, em 2004, o IF Brasil - Instituto Federalista, com sede em São Paulo, do qual  é seu presidente.

Breve Histórico de sua Atuação Pública

Thomas Korontai sempre foi um cidadão preocupado em fazer algo pela comunidade e principalmente pelo país. Sempre teceu opiniões duras e sinceras, sendo às vezes criticado pela sua autenticidade. Mas, embora tenha esse espírito, nunca participou da política partidária. "Sempre senti um certo asco pela politicagem que substituiu a boa e democrática política, aquela que deveria ser praticada na defesa dos interesses coletivos e não pessoais".

Utilizando-se de sua precoce experiência como repórter e redator de rádio e jornal, quando serviu o exército em 1976 na cidade de Caxias do Sul/RS, ele produziu um jornal interno ( "O Grupão" , em plena ditadura e dentro de um quartel!), com autorização de seus comandantes. Além disso, produziu uma revista sobre a história do 3º Grupo de Artilharia Anti-Aérea (o quartel no qual servia) conseguindo viabilizá-la financeiramente com a venda de todos os espaços para grandes empresas da cidade. Mas a publicação foi impedida pelo Comando da AD/6 em Porto Alegre, alegando revelação de informações internas.

Com a coragem que lhe é peculiar, ingressou com duas ações populares contra atos do Congresso Nacional e do Governo Federal.

A primeira foi contra o escandaloso aumento de salários de deputados em senadores em fevereiro/março de 95, até hoje não julgada - "engavetatus est" (está engavetada) desabafa Korontai.

A segunda para anular o contrato com a empresa americana Raytheon na implantação do Sivam (Sistema de Vigilância da Amazônia) , ação esta que foi protocolada em abril/96 e tramitou na 7º Vara da Justiça Federal do Paraná, pretendendo-se cancelar um escandaloso contrato de US$ 1,7 bilhão, o qual, além de oneroso desnecessariamente, é altamente prejudicial ao país, uma vez que o controle de 60% do território nacional passará pela empresa americana.

Atualmente, a ação encontra-se parada, desde agosto/1997, no TRF/Porto Alegre.

Para saber alguns fatos importantes sobre o caso SIVAM

O PENSAMENTO DE THOMAS KORONTAI 

Ele conheceu desde os 6, 7 anos de idade, as facetas do mundo, desde os aspectos históricos e geográficos até ideológicos, graças às conversas que tinha com seu pai, o Engenheiro e Arquiteto, Dr. Miklos Korontai, viajado em quase todo o planeta. Além disso, sempre leu muito desde os 7 anos.

Cresceu em meio aos diversos movimentos que pipocavam durante a Ditadura, sem participar, entretanto, de nenhum deles. Interviu sim, em debates sobre comunismo e coletivismo quando "ouvia tantas bobagens ditas por pós-adolescentes influenciados pelas tendenciosas correntes e lideranças de inspiração soviética", esclarecendo verdades sobre tais ideologias, vividas com sacrifício, perda de bens e risco de vida por seu pai, quando ainda estava na Hungria.

Cedo ainda se interessou por arqueologia, história, astronomia, Ufos, geografia e mais tarde, a filosofia, sociologia e a política, em estudos por conta própria.

Atualmente define-se como um liberal, acreditando na liberdade como bem supremo do ser humano. E esta visão permitiu inspirações através de Lincoln, Hayeck, Adam Smith,  Ludwig Von Mises, Sorman, Popper, Paul Jhonson, Ibn Al Mukhafa, dentre outros, sendo voraz consumidor de obras relacionadas aos novos comportamentos e paradigmas humanos, trazidos pela globalização, confirmando a importância do indivíduo em um ambiente com novo significado coletivo, voltado para o que se chama de "ecologia humana" harmonizada com a ecologia do planeta.

O federalismo pleno, com autonomia dos estados e municípios, busca, na realidade, a conquista da autonomia das pessoas, do respeito à individualidade, no pressuposto de que a humanidade - pelo menos no que diz respeito à porção chamada Brasil - já atingiu seu ponto de maturação social, sendo capaz de sobreviver numa convivência em prosperidade.

Seus livros, especialmente o engraçadamente denominado "É Coisa de Maluco...? revelam sobremaneira sua forma de pensar. A linguagem simples e divertida, identificada pelo título jocoso e chamativo no caso do livro citado, demonstra sua intenção clara de propiciar que as coisas tidas como complexas, inclusive economia, política, relações capital X trabalho, dentre outras, sejam facilmente compreendidas por qualquer pessoa, inclusive adolescentes, incentivando-os a pensar à partir dos temas expostos e novidades reveladas. Segundo Thomas Korontai, "tudo pode ser explicado à qualquer pessoa, só a linguagem é que deve ser ajustada de acordo com o público que se pretenda atingir. Portanto, as soluções, para qualquer coisa na vida, não precisam ser complicadas".

Veja um editorial publicado na Gazeta Mercantil, pelo amigo Herbert Levy, quando ainda vivo.
      Lei a homenagem que Thomas faz para ele, na Carta de Janeiro (Especial)

BASE DE ALCÂNTARA
Um trabalho de análise, cujo objetivo é o esclarecimento da situação da Base de Alcântara e o polêmico e controvertido Acordo de Salvaguardas assinado com os Estados Unidos da América. Foi publicado um mês antes do relatório do Deputado Waldir Pires, relator do Acordo na Câmara. O site está desatualizado, parado, mas traz informações interessantes e a análise técnica do tal Acordo que acabou não sendo homologado pelo Congresso. Que saber mais?

        “A indiferença é o alimento preferido dos monstros que nos assolam, comprometendo nosso futuro com a negligência do presente e, até o passado, cuja memória sucumbe na distorção dos mais caros e nobres valores humanos. A indiferença como opção de defesa contra as indignidades é na realidade, a melhor defesa dos indignos”. Thomas Korontai

           MIKLÓS KORONTAI
     Miklós Korontai foi pai de Thomas. Conheça um pouco da vida desse húngaro que chegou ao Brasil como asilado político, vale a pena. Tem ainda algumas poesias 
     do livreto que foi lançado em sua homenagem, quando ainda vivo.